Estava de volta a festa da Ciência, que se confunde com rostos como o do professor, poeta e divulgador de ciência Rómulo de Carvalho, mais conhecido por António Gedeão, que nasceu a 24 de novembro.
Celebrar a Ciência é congratularmo-nos com os seus avanços, com os seus protagonistas que a fazem avançar. É também conhecer mais e melhor as suas leis. Por isso, nesta semana, “Houve mais luz na Biblioteca!”, porque se espalhou a luz escrita na poesia de Pessoa, Saramago e Neruda. Dela nasceram pás de moinhos movidas pela radiação infravermelha e olhos de abelha que estendem a visão ao ultravioleta tornando o mundo mais púrpura. A meio do caminho do espectro eletromagnético, onde vive o arco-íris, há quem não queira a cor verde, somam-se e subtraem-se as cores, e quebram-se moléculas de água para fazer açúcar. Atmosfera luminosa, que já prometia desvendar alguns dos mistérios e das maravilhas da ciência, que pudemos testemunhar, numa série de cativantes atividades propostas. As expectativas não foram defraudadas, que o digam os alunos das turmas 10.º B, 1.º A, B, C, D, E, F e 12.º B que nelas participaram ativamente!
É que na biblioteca aguardavam-nos várias “estações”, cada uma associada a excertos de belos poemas que deram o mote a um dos momentos mais emocionantes: a exposição interativa que permitiu aos alunos mergulhar nas maravilhas microscópicas do mundo celular, revelando a complexidade e beleza oculta, que escapa ao olho nu. Não faltaram oportunidades de participar em atividades práticas, realizar experiências simples, que ilustram conceitos biológicos fundamentais, e que mostram como a Biologia, a Química e a Ciência em geral estão presentes no nosso dia-a-dia.
Todos concordarão que se tratou de uma semana de muita qualidade científica, que ficará na nossa memória pelos melhores motivos!