O tema da visita foi subordinado à linha de investigação «O Cancro e as Células Estaminais» e esteve a cargo do investigador Bruno Pereira que, numa conversa com os alunos, abordou o tema através do seu estudo inovador, focado na ação de uma proteína nas células estaminais do intestino.
Seguiu-se a visita ao laboratório, onde os alunos tiveram a oportunidade de visualizar ao microscópio células do intestino, perceber a preparação das lâminas de diferentes tecidos e ver, pela primeira vez, um microscópio eletrónico e as imagens (de alta resolução) obtidas, nomeadamente de organelos celulares, bem como de fagocitose.
Paralelamente à componente científica, foi também abordada a génese do i3S, numa breve comunicação sobre o instituto, a cargo da investigadora Marta Teixeira, que foi também responsável pela organização de toda a visita.
Concretizou-se assim o objetivo do programa educativo da visita – estimular a curiosidade e o gosto pela aprendizagem e partilhar o fascínio pela descoberta científica.
A saída pedagógica terminou com o Passeio Geológico da Foz do Douro, onde os alunos “recuaram” 1000 milhões de anos e observaram as rochas presentes ao longo da faixa litoral da cidade do Porto, entre o Forte S. Francisco Xavier e o Molhe de Felgueiras. Estas constituem verdadeiras “cápsulas do tempo” que encerram uma parte da história geológica da Península Ibérica e do nosso planeta.
Este conjunto litológico, que integra rochas das mais antigas que afloram em Portugal, constitui o “Complexo Metamórfico da Foz do Douro” que, devido às suas características geológicas únicas, foi classificado, em 2001, como Património Natural Municipal.