segunda-feira, 29 novembro 2021 23:11

No berço da civilização ocidental - dia 1 e 2

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Domingo, 28 de novembro:

O primeiro domingo foi, pelo menos que se possa dizer, longo, tendo saído cedo às cinco da manhã da secundária de Cinfães. Foram muitas horas de táxi até chegar ao aeroporto de Lisboa.

No aeroporto, foi como expectável, tivemos que esperar em muitas filas, mas finalmente embarcámos.

A viagem de avião foi de quatro horas até Atenas, já não sentia as minhas pernas. Uma vez chegados, senti-me emocionada. Era a Grécia, depois de tanta espera e ânsia, chegara finalmente ao destino! Do aeroporto dava para ver o mar mediterrânio. O ar era húmido e o ambiente era indescritível. Sendo que chegámos de noite, a única distinção entre terra e água eram as luzes que definiam a costa.

Mas Atenas não era o nosso destino, e assim apanhámos outro avião em direção a Salónica. O voo foi curto e tranquilo.

Mais uma vez desembarcámos. Fomos em direção aos táxis que nos esperavam e fomos levados, por fim, ao nosso real destino: Kolindros.

Já era tarde, e as delegações dos outros países já tinham jantado. Serviram-nos pizza, e finalmente fomos para os quartos descansar do cansativo dia de viagem.

Segunda-feira, 29 de dezembro:

Segunda-feira começou cedo demais, se querem a minha honesta opinião. Dormi mal, pois era a minha primeira noite fora. Mas animei-me de imediato com o plano do dia.

Começámos com um pequeno-almoço muito bem servido. Era muito bom, gostei imenso do mel. Depois fomos para uma das escolas primárias. As crianças eram adoráveis e os professores muito acolhedores. Ouvimos os hinos nacionais dos países envolvidos, apresentações de músicas e danças apresentadas pelos alunos gregos. Fizemos jogos e visitámos as turmas e até a pulseiras tivemos direito. E como povo de um país mediterrânico digno de tal nome, encheram-nos de doces e comida! De seguida, fomos para um restaurante, a “Stavaras taverna” para almoçar. Fomos muito bem servidos. O que mais gostei foram os queijos que já não provava tão bons há pelo menos cinco anos.

Com a fome mais do que saciada, fomos para o hotel e depois voltámos para a vila, para assistir e contar histórias e lendas de todos países. E depois de mais um lanche (começo a acreditar que eles querem que voltemos para Portugal a rebolar), apresentaram-nos danças tradicionais deles e nós também dançámos. Voltámos para o hotel, socializámos um pouco, comemos (mais!?) e no momento em que escrevi isto, estávamos em mais um momento de socialização.

Eu, pessoalmente, depois de tantas atividades e comida adormecia logo, mas ainda só são sete da noite.

Espero que os próximos dias sejam ainda melhores!

Felícia Pereira, 11º B

Lido 569 vezes Modificado em segunda-feira, 29 novembro 2021 23:14