A colheita decorreu de forma animada em que os momentos de trabalho se intercalaram com o lazer.
Dando sequência à apanha da azeitona os discentes realizaram uma saída pedagógica, à Cooperativa dos Olivicultores de Cinfães, para procederem ao acompanhamento da feitura do azeite.
O principal objetivo consistiu na observação e participação em todo o processo de fabrico do azeite, inclusive do aproveitamento integrado dos resíduos daí resultantes. Na fase final do processo, os alunos e professores degustaram o azeite que tinham acabado de produzir e, em amena cavaqueira, teceram considerações sobre a atividade que tão entusiasticamente abraçaram.
Com a feitura e degustação, pretendeu-se sensibilizar e incentivar os nossos alunos para a importância dos recursos endógenos como potenciadores do desenvolvimento local e para a importância da integração dos resíduos industriais no próprio processo de fabrico como forma de minorização dos possíveis impactos ambientais.
Por último, os alunos embalaram a azeitona e o azeite, dotando-os agora de uma tão desejada marca. Flávio Resende será o nome pelo qual, a partir de agora, o fio de ouro da nossa escola será conhecido por todos os amigos do ambiente e apreciadores de bom azeite.
Com o desenvolvimento desta atividade pretendeu-se sensibilizar e incentivar a comunidade educativa para a importância da valorização dos produtos endógenos como fator de desenvolvimento sustentável do território, que se pretende que seja sustentável e integrador das diversas vertentes culturais, nomeadamente aquelas que provocam o imaginário de quem nos visita. Para além, do valor intrínseco dos produtos endógenos como fator de atratividade turística, pretendemos também acrescentar valor, através das múltiplas possíveis utilizações.
O feedback foi animador, motivando-nos para próximas iniciativas.